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Piratini cobra nova ponte na ERS-702
Com licitação já realizada e empresa escolhida desde janeiro, obras ainda não começaram; governo do RS promete início até agosto
Paulo Rossi -
A nova ponte que será construída no acesso ao município de Piratini, pela ERS-702, ao lado da Ponte do Costa, ainda aguarda o início das obras. Em janeiro deste ano a empresa Traçado Construções e Serviços Ltda foi anunciada como a vencedora do processo licitatório, mas a construção permanece somente no papel. A demora levou uma comitiva a Porto Alegre na terça-feira, quando vereadores da cidade se reuniram com o secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen, e pediram agilidade no projeto. A ponte é interditada frequentemente devido ao desgaste do asfalto.
O encontro começou às 16h. Estavam presentes, além do secretário Pedro Westphalen, o vice-prefeito de Piratini, Gilson Gomes, sete vereadores da cidade e lideranças da Zona Sul, como os deputados estaduais Adilson Troca (PDSB) e Zé Nunes (PT), e representante da deputada estadual Miriam Marroni (PT), entre outros. Conforme o vereador Marcial Guastucci, o Macega, (PMDB), a Secretaria Estadual dos Transportes e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) estão firmando um cronograma físico-financeiro com a empresa Traçado para que a obra ocorra sem interrupções.
A Traçado já apresentou sua proposta, que está em análise. Westphalen garantiu ainda que o projeto deve ser posto em prática entre julho e agosto deste ano. A ponte deve ficar pronta no prazo de um ano e meio a dois anos. Os recursos para o investimento são provenientes das Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), arrecadação sobre os combustíveis que estará disponível ao governo gaúcho em junho.
O projeto que irá realizar o sonho de uma nova ponte prevê trânsito em duas vias, duplicação da capacidade de peso, com 45 toneladas, e comprimento total de 159 metros, com nova pavimentação e sinalização. A estrutura será de concreto e metal e ficará ao lado da atual. A obra está orçada em R$ 6.304.864,10.
O processo de licitação foi aberto em novembro de 2016. Desde lá, são sete meses em que moradores e administração do município anseiam pelo novo acesso. Enquanto isso, a comunidade tem de lidar com uma ponte em estado crítico, com sérios problemas na camada asfáltica e falta de sinalização, colocando os motoristas em constante perigo - uma barreira para o desenvolvimento da cidade, já que as más condições da via atingem o tráfego do setor da agricultura, de estudantes e empresas de ônibus que fazem o trajeto intermunicipal. Para amenizar a situação, operações tapa-buracos são feitas constantemente. A rota alternativa é uma estrada de chão, que aumenta em 20 quilômetros o percurso.
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